Não acredito em amor a primeira vista. Aliás, acho isso uma grande imbecilidade propagada por livro vagabundo romântico, por novela rasa e filme tosco. Uma pessoa dotada de alguns neurônios pensantes jamais se apaixonará por uma imagem, excetuando-se aquelas desprovidas de cérebro.
Claro, não vamos ser hipócritas e dizer que rosto e corpo bonitos não nos chamam a atenção e caso estejam dentro dos requisitos que valorizamos, role aquela atração. Só que essa atração é meramente física. E ai acontece aquele desencanto de você ter um puta tesão na gostosa e assim que ela abre a boca o cara se dá conta do filhote de asno que se “apaixonou”. Nesse caso, a relação tem duas vias, ou o cara chuta a garota ou tira pra comer de vez em quando sem envolvê-la em situações que o diálogo é necessário, mas que a chance de ir pra cama é alta.
Como a incidência de mulher boa fisicamente e oca internamente é bastante alta, os homens acabam utilizando essas garotas para se satisfazer sexualmente até encontrar alguém com recheio. Só que ainda assim essa intersecção mulher boa e inteligente não é suficiente para a coisa evoluir.
Desde que terminei o meu último namoro, conheci bastante mulher interessante. Claro que algumas abobrinhas apareceram pelo caminho, mas eu tomei pra mim que ia elevar o nível e parar de passar tanto apuro como os que eu vivi quando era mais novo.
Devo ter conhecido umas três garotas namoráveis. Algumas independentes, outras com uma família bem estruturada, algumas com uma boa experiência de vida, outras mais recatadas, enfim, com perfis bem variados, mas com os três elementos principais para a coisa andar em um primeiro momento, aparência, conteúdo e afinidade. Aliás, antes eu acreditava que o elemento “afinidade” fechava o tripé encontrei-o-cobertor-de-orelha e tudo ok, bora namorar. Porém, com as últimas experiências vi que não era bem assim.
Tentei forçar um pouco a barra e dizer pra mim que estava sendo muito criterioso e chato para engatar algo sério e até fiquei com certo receio que de alguma forma inconsciente o blog estava me impedindo de ir adiante aos relacionamentos. Mas não era isso.
Ai conversei com meus amigos e percebi que grande parte passava ou já passou por situação parecida. Tinham encontrado alguém bacana, mas algo os impedia de ir adiante. Insistiam pra ver se a coisa com o tempo evoluía, mas pelo contrário, se desgastava e terminava. Foi então que percebemos algo em comum, o “click”.
Ele acontece mais ou menos até o quinto encontro do casal. O mais comum é na segunda ou terceira saída, quando o tripé encontrei-o-cobertor-de-orelha já está armado (opa). Não tem explicação lógica, simplesmente acontece. Pode ser em uma troca de olhar, após um beijo mais prolongado, um abraço forte, minutos depois de a pessoa ter ido embora, enfim, você dá aquela respirada e pensa, “é ela”. Ai só falta “ser ele” pra coisa andar.
E se o “click” não rola no começo, desista. O que vem depois não é legítimo, é aquele famoso “acabei me acostumando com ele”. Isso não é admiração, é conformismo.
4 comentários:
Realmente Dani, amor à primeira vista é uma coisa complicada de se acreditar...
Adoro seu blog! continue assim!
Bjão ;**
Hey guria, tudo bem?
Tem um selinho para você lá no meu blog, passa lá para pegá-lo!
espero que goste =D
Bjão ;**
Vizinha,eu estava indo pegar uma xícara de açúcar na amiga ao lado, quando passei e ví as luzes de sua casa (blog) ...nossa que lindo aqui ...
Quando tiver um tempinho passe lá em Casa para um café...
Se resolver se hospedar por lá , preparo minha melhor roupa e também venho para ficar !
Se precisar de algo é só gritar ,moro entre as montanhas e por lá tem eco.
Meu nome é Valeria , mas pode gritar KIM ...que é meu apelido!
Visão, Dani, muito particular. Beijos
Postar um comentário