A forma que enxergamos o mundo...

Entregar-se

"Tinha esquecido do perigo que é colocar o seu coração nas mãos do outro e dizer: toma, faz o que quiser..."

Caio Fernando Abreu

Em homenagem ao chocolate

Em que homens e mulheres pensam na hora do sexo?


Estudos recentes comprovam o que todo mundo já sabia.

Mulheres têm menos Orgasmos do que os Homens, porque tem pensamentos mais descentralizados e irrelevantes para o ato.

Recentemente, o Journal of Psychological Sexuality, contradiz a teoria de que as mentes das Mulheres, fica em branco quando o foco é dar e receber prazer.

Para esta Pesquisa, as Mulheres eram convidadas a responder, o que passava em suas mentes durante o ato sexual, sendo que algumas pesquisadas mais entusiasmadas, completaram o Estudo, durante o intercurso.

Resultados da Pesquisa:

97% das Mulheres pensam em algumas coisas ou todas juntas durante o ato sexual; não necessariamente nesta ordem.

1. Se ele a ama ou não.
2. Se sua Técnica Sexual está agradando o Parceiro.
3. Sua próxima ida ao Shopping.
4. Brad Pitt.
6. Chocolate ou Sorvete de Chocolate.
7. O Teto está precisando de uma pintura nova.
8. Sapatos.
9. Se seu Parceiro está pensando que ela está gorda.
10. Britadeira.

Os restantes 3% das Mulheres pesquisadas, que em sua maioria pertencem a Seitas Evangélicas, pensam o seguinte:

1. Rezam para o ato acabar logo.
2. Jesus.
3. As coisas seriam melhores se as pessoas não tivessem órgãos genitais.
4. Mel Gibson. Acredito que é pelo filme “A Paixão de Cristo”.
5. Seu esposo em um belo terno.
6. Sapatos.


Quando foram pesquisados os Homens, 100% deles declararam que pensavam durante o Sexo nas seguintes assuntos:

1. Angelina Jolie.
2. Halle Berry.
3. Salma Hayek.
4. Ah! Garota. Aposto que nunca alguém te deu tanto prazer.
5. Amigas, Vizinhas e Parentes que eles gostariam de transar.
6. Cerveja.
7. Time de Futebol.
8. O emprego de seus sonhos: Ser Fotógrafo da Playboy.
9. Obter o Poder de Raio X para conseguirem ver através das roupas.
10. Ganhar na Loteria.
11. Britadeira.

Fonte: Journal of Psychological Sexuality

Nada mais pela metade



"Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento). Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. 

Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. Mesmo que mude de idéia no dia seguinte."

Respondendo a perguntas

Esclarecimentos



Essa semana aconteceu algo realmente diferente, das outras vezes em que desprezei o blog tinha sido unicamente por falta de tempo, mas dessa vez não foi essa a razão, simplesmente estava sem vontade nenhuma para postar nada, menos ainda tive inspiração para escrever uma linha sequer. 

A história começou no domingo quando coloquei a tirinha faltando apenas algumas horas para terminar o domingo (sem contar que já não tinha colocado nada nos dias anteriores), depois disso quando chegava à noite em casa essa semana, entrava na net dava uma olhadinha para ver se havia alguma novidade no blog e... Nada! Não sei o que aconteceu! Não escrevi e também nem me dava o trabalho de olhar em meus arquivos se tinha algo interessante ou muito doido que teria escrito em um momento qualquer.

A parte mais grave é que teria muitos assuntos para falar, já que aconteceram muitas coisas comigo e melhor ainda com os outros, diga-se de passagem, porque pimenat nos olhos dos outros é refresco!!! Espero que isso passe logo e que sinta novamente vontade de registrar minhas loucuras...

PS: Talvez esteja faltando motivação!

Nossa música

O que querem as mulheres????????????

Essa é a pergunta mais ouvida por aí. E a afirmação é: “Mulher não sabe o que quer”.

Verdade ou mito? 

Não sei. Mas como mulher, posso assegurá-los de que nós temos exatamente a mesma impressão dos homens. 


O que não quer dizer que seja a realidade. Cada homem e cada mulher sabem o que querem individualmente. Ficou confuso? Calma aí. 


O que eu quero dizer é que eu sei o que EU quero, e você sabe o que VOCÊ quer respectivamente, morou? Entretanto, nem sempre as pessoas conseguem compreender isso...

Na verdade, só existem TRÊS tipos de fêmeas:

1- Aquela que gosta do desafio da conquista, que vulgarmente é conhecida como mulher de malandro. 

Essa é aquela que só gosta do homem  que a despreza e a maltrata. E não é porque ela gosta de ser desprezada e maltratada, e sim porque essa mulher não gosta de nada que vem fácil. Ela gosta de escolher, lutar e conquistar o objeto de desejo. É mimada, não desiste por nada. Chega ao ponto em que ela está insistindo só pelo desafio, porque já não sente mais nada pelo sujeito.


Ou pelo menos não assume. Quanto mais ele pisa, mais ela corre atrás, só que para as amigas ela diz que só ainda não largou de mão porque quer se vingar e fazer o camarada pagar por todas as grosserias e desfeitas que ele a fez. 


Mal sabe a moça que o rapaz está de fato evacuando quilos de fezes para suas atitudes. Aí ela parte para um ataque muito mais incisivo; inventa mentira, faz escândalo… Já ouvi até dizer de mulher que diz que está grávida, só para ter sua vontade satisfeita. Em 98% dos casos, não adianta nada. Então finalmente ela desiste desse e transfere isso tudo para outro pobre coitado.


2- O segundo tipo de fêmea é a mimada, aquela que gosta de ser paparicada e ter todas as suas vontades satisfeitas. Não é muito exigente na escolha, até porque ela prefere ser escolhida do que escolher. Isso, porque ela sabe que para ela é muito mais vantajoso estar com alguém que goste mais dela do que ela gosta desse alguém no começo. Porque ela gosta de carinho e atenção, e sabe que só um homem apaixonado por ela é capaz de lhe dar o que ela precisa e quer. E insinua o tempo todo que se o rapaz não a paparicar, ela vai dar meia volta e ficar com o próximo que a paparique. E assim o faz quando o dito cujo não lhe dá a devida atenção. 

NOTA: Isso não quer dizer que ela não paparique o moçoilo. Sim, ela paparica, dá atenção e é extremamente carinhosa. Só que ela gosta de receber a mesma consideração que dá, e não aceita menos que isso. (Eu acho justo.)


3- A terceira é a filha da puta interesseira. Pronto, já descrevi o suficiente para você identificá-la. 

Meninas, qual dessas carapuças serviu na cabeça de vocês?Ultimamente tenho encontrado várias dessas por aí...

Como explicar o amor

Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou: Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não esconder-se, para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não me recordo onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- Um milhão - contou a LOUCURA, e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se adiscutindo com Deus no céu sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se.
E assim foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA em uma cova escura;
A MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano);
e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.
A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.
Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra: O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.

Insatisfeitas

O mito do eterno retorno



Outro dia uma amiga me telefonou; estava se descambando para uma cidadezinha qualquer no meio de lugar nenhum no interior, com a firme intenção de procurar um ex-namorado com quem teve um rápido e intenso caso amoroso, uns bilhões de anos atrás. E começamos logo a imaginar como seria esse encontro. Ele se lembraria dela? Afinal, depois de tanto tempo tudo pode acontecer, inclusive ter esquecido ela. Mas digamos que se lembrasse, e aí marcassem para tomar um café. Como seria esse encontro?

É claro que ela tem suas expectativas, o que é mais do que natural. Mulheres, mesmo passado muitos anos, podem estar em boa forma física e ela estava. Como são vaidosas, pintam os cabelos, dão uma puxadinha na cara, fazem ginástica, ela não precisava ter nenhuma preocupação de ser uma decepção, quando ele a visse. Mas e ele?

Com os homens, quando nos referimos a tempo é tudo muito imprevisível. Dependendo de como a vida o tratou, poderia estar com os cabelos brancos, talvez tivesse deixado crescer uma barba, e até com uma barriga, o que seria dramático. E sobre o que conversariam?

Sobre o que aconteceu nas suas vidas durante esse tempo, é claro; quantas vezes cada um deles se casou, quantos filhos tiveram, talvez mostrassem fotos dos netos. Mas do passado comum, dificilmente. Como falar de sentimentos que existiram num tempo remoto e que não existem mais, como lembrar do quanto se amaram, dos planos que chegaram a fazer, e nada aconteceu? Difíceis, esses encontros. Alegres não são; também não chegam a ser tristes e trágicos; não dá para ficar amigo, nem para a paixão voltar.

Continuamos falando, e até a pensar na roupa que ela usaria; de tanto falar, ela acabou descobrindo que o que esperava é que ele dissesse que nunca a esqueceu, que foi a mulher da vida dele: mulher adora um romance. Mas será que é isso mesmo que ela quer? Não, no fundo não é.

Ponderamos que dificilmente isso aconteceria; ia ser uma conversa meio banal, meio torta, no final se despediriam sem alegria nem tristeza, pois ele tinha que voltar para casa, onde a mulher o esperava. E ela acabou percebendo que queria mesmo era que o tempo voltasse, que ela fosse a mulher que foi, ele o homem que foi, e que pudessem sentir um pelo outro o que havia sentido há tempos atrás. Por alguns momentos ela teve a ilusão de que, se o visse, ia se sentir como na época em que se amaram; só que o tempo é cruel, e isso não aconteceria.

Quando nossa conversa terminou, ela já havia decidido não procurá-lo; o que passou passou, e muito melhor seria deixar o passado para trás, quieto, porque com o passado não se deve brincar. E pensar no futuro, ou melhor, ainda, nem pensar; apenas deixar que ele aconteça.
 
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