Pagando menos no motel


Como sabemos, motel é o homem que paga. Não adianta chorar: nós que pagamos e fim de papo! Em ocasiões (bem) excepcionais, as mulheres arcam com a dolorosa. Mas, pela regra, o gasto é masculino.

É por isso que devemos saber gerenciar essa conta. A dica que passo é muito fácil de ser seguida, e ainda por cima servirá para dar uma apimentada na brincadeira.

Passo, a seguir, duas dicas (bem distintas):

Papo Assustador
 
Assim, como quem não quer nada, traga à baila os casos de candidíase provocados em piscinas e banheiras de motel. Faça alguma piadinha do tipo “ninguém sai da piscina do motel pra gozar, eu acho nojento”.

Use a criatividade, explore bem o assunto. Isso é o bastante para a garota abraçar sua causa e obviamente refutar totalmente a hipótese de usar banheira ou piscina.

Assim, quando chegar o momento de escolher a suíte, diga sem medo:

 “QUERO A MELHOR DE TODAS! SÓ NÃO QUERO NADA QUE TENHA BANHEIRA OU PISCINA!”

Pronto! Você imediatamente se livrou das mais caras e sem passar vergonha ou parecer hesitante. Mulher gosta de ser valorizada, e com essa técnica você mata dois coelhos com uma cajadada só.

A leitora mais sofisticada vai dizer "ah, que ridículo… qualquer garota melhorzinha acharia essa frase horrível".

Ok, ok… Mas sejam honestas: isso não é melhor do que a situação vexatória do camarada que hesita na portaria do motel, e acaba por escolher uma suíte 'intermediária'? Melhor um cafajeste desbocado do que um 'carinha legal' que escolhe uma suíte 'nível médio'.

Aliás, falando mais do ATO do que dos procedimentos preparatórios, o cafajeste é sempre a melhor pedida. E vocês sabem bem disso.


Fetiche da Venda nos Olhos
 
Simples: vende os olhos da garota. É isso aí! Olhos vendados! As mulheres gostam desse tipo de aventura! Coloque uma venda nos olhos da moça e siga ao motel num clima de “emoções fortes” (mas trate de pedir antes o documento, ok? Poupe-se de vexames).

Lá chegando, como ela estará com os olhos vendados, você não precisa dar aquele “migué” de não escolher a suíte mais cara, nem a mais barata, arcando com os custos às vezes elevados das “suítes intermediárias”.

Em seu favor, além da cegueira da acompanhante, você também tem a nomenclatura das suítes. Ou é nome de pedra, ou de planta, ou de cidade etc. Há, quando muito, uma “graduação” das coisas, mas você não precisa falar o nome de cada uma, basta apenas dizer a que quer.

Em vez de falar “não quero a ‘Diamante’, me dê a ‘Topázio’”, diga apenas “quero a ‘Topázio’”. O mesmo vale para outros tipos. APENAS PRONUNCIE O NOME DA SUA SUÍTE, NADA DE MENCIONAR ALGUMA OUTRA QUE PAREÇA MAIS OU MENOS SUPERIOR.

Quando o motel resolve ser menos criativo, a mais ruinzinha já se chama “luxo” (depois dela, vêm a “luxo super”, “luxo hiper”, “mega luxo” e “luxo pra diabo”). A garota ali, de olhos vendados, você enche o peito e diz: QUERO A LUXO!

Ela logo vai pensar “porra, o cara não está economizando comigo!” (mulher adora se sentir especial...).

Quando finalmente a incauta se livra da venda e abre os olhinhos, vê uma suíte como qualquer outra. Nem melhor, nem pior, porque é isso mesmo que acontece. A diferença de uma para outra, no que diz respeito à decoração, é bem pequena, quase nula. Ou seja: todas são cafonas e cometem os mesmos exageros decorativos.

Talvez ela sinta falta da hidro ou da sauna, ou de uma piscina ou algo do gênero, mas aí vai da competência do camarada fazer com que tudo isso se torne totalmente dispensável.

Na hora de pagar, já sem as vendas, ela provavelmente perceberá que não estava exatamente na “melhor suíte do estabelecimento”. Mas aí, meus amigos, o fato já estará mais do que consumado.

Recebi por email do Vitor Fernandes. Obrigada pela participação!
email: v.nuaecrua@bol.com.br

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